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Após a incrível temporada de 2007, vinha o ano de 2008. Mas se precisava de um carro para correr em 2008. Então, por intermédio da Honda, eles tiveram que usar um carro que era baseado no péssimo Honda RA107. Honda. A Honda vinha de um difícil 2007, sendo superada pela Super Aguri na maior parte do campeonato. Em 2008, a Honda já nem ligava mais para a sua equipe B. Ignorava a coitada da equipe do seu Aguri.
A relação da Super Aguri e da Honda já não era mais assim em 2008…
…era assim, duas equipes irmãs, mas uma brigada com outra
Mesmo assim, a Super Aguri foi para Melbourne. Com um carro péssimo, os dois carro abandonaram logo no começo.
Takuma Sato “acelerando” em Melbourne
Na Malásia, a dupla Davidson-Sato terminou nas posições 15 e 16, respectivamente, na frente apenas do japa Kazuki Nakajima.
Única foto que encontrei. Takuma Sato atrás de Nico Rosberg em Sepang
No circuito dos cotovelos de Sakhir, a “heróica” dupla de seu Aguri consegue ficar a frente de dois carros. A Red Bull de David Coulthard e a Force India de Adrian Sutil. Mais uma vez, Anthony Davidson termina a frente de Takuma Sato. Só uma boa notícia rondava a equipe, a de que a equipe estava terminando as corridas 1 ou 2 voltas atrás do líder.
A dupla Sato-Davidson no circuito de Sakhir
Na mesma pista onde Sato conseguiu o primeiro ponto da equipe na F1, Takuma Sato novamente dá show e consegue o melhor resultado da equipe em 2008. Sato terminou na posição 13 dos 13 carros que terminaram a corrida. Anthony Davidson abandonou na volta 8 com problemas no radiador.
Anthony Davidson na Catalunya
E Takuma Sato acelerando na Espanha
Sem apoio da Honda e sem seu patrocinador principal, a petrolífera japonesa SS United Group, Aguri Suzuki ficou sem dinheiro e teve que abandonar a F1 de vez. Um final trágico que nenhum de nós queria ter. Veja imagens do final trágico da Super Aguri.
Quem sabe a HRT entra para esse cemitério em algum dia
Na primeira parte dessa história, vimos que a equipe conseguiu superar grandes dificuldades e acabou terminando de forma animadora a temporada de estréia. Para 2007, a Super Aguri contou com uma “ajudinha” da FIA, que permitiu que a jovem equipe utilizasse os chassis da Honda do ano anterior, o RA106, que teve ótimos resultados durante a 2ª metade da temporada passada. Enquanto isso, Anthony Davidson (ex-Minardi e BAR) foi contratado para fazer companhia ao talentoso Sato.
Embora a FIA tenha permitido que a Aguri utilizasse os chassis da Honda, o novo SA07 foi reprovado durante os teste de impacto realizados pela FIA, pois o mesmo apresentou falhas na traseira. Por causa disso, houve um atraso na apresentação do carro, que acabou ocorrendo apenas 48 horas antes dos primeiros treinos livres para o GP da Austrália, GP abriria a temporada de 2007.
Durante o primeiro final de semana, a Williams e a Spyker entraram com um protesto junto a FIA para que ela olhasse o caso com mais carinho. Mas de nada adiantou. E talvez o desempenho da Aguri durante os treinos classificatórios serviriam de respaldo para tanta chiadeira, já que Sato e Davidson realizaram um trabalho surpreendente durante os treinos e classificaram os seus carros em 10º e 11º lugares no grid de largada, superando as Williams, um Renault, a Toro Rosso, a Spyker e a própria Honda. Até Felipe Massa, na Ferrari, foi superado pelos carros japoneses.
Davidson em ação durante o GP da Austrália
Já durante a corrida, os carros não foram tão surpreendentes assim. Takuma Sato acabou terminando a corrida em 12º, enquanto Davidson foi acertado por Adrian Sutil (Spyker) durante a corrida e terminou apenas da 16ª posição. Mesmo assim, o início de temporada foi bastante promissor.
Se o resultado dentro da pista foi considerado bom, fora dela as negociações davam sinais de que iam bem. Antes mesmo da corrida, a equipe havia anunciado a SS United Group Oil & Gas Company como o novo patrocinador da equipe.
Três corridas depois, no GP da Espanha, a equipe consegue o seu primeiro ponto na temporada, com Takuma Sato terminando a corrida em oitavo lugar. É claro que Sato se aproveitou dos vários abandonos que aconteceram durante a corrida, mas a introdução de um único fornecedor de pneus e o uso dos chassis da Honda fizeram muito bem a equipe.
A equipe comemora o primeiro pont conquistado na F1.
O ponto alto da equipe foi mesmo o GP do Canadá daquele ano. É bem verdade que a corrida (uma corrida pra lá de maluca!) teve vários incidentes ao longo das 70 voltas, com diversos pilotos cometendo erros infantis e Kubica sofrendo um espetacular acidente. Além disso, o safety car esteve na pista por 4 ocasiões. Mesmo assim, os pilotos da Super Aguri mostraram grande desenvoltura, com os dois pilotos chegando a andar entre os quatro primeiros lugares.
Davidson vinha muito bem em terceiro, com um forte ritmo de corrida. Mas teve que fazer uma parada nos boxes depois que atropelou uma marmota (!) e acabou terminando a corrida fora da zona de pontos. Sato também apresentou um excelente desempenho ao longo da corrida e chegou a realizar uma ultrapassagem em cima de Alonso, que sofria com problema nos freios de sua McLaren. Entretanto, o piloto japonês teve que fazer um pit stop quando ocupava a quinta colocação e terminou a corrida em sexto. Alguns comentaristas falaram na época que o pit foi um equívoco da equipe e que o japa poderia ter terminado a corrida em quarto. Mesmo com todos os acontecimentos, foi um grande final de semana da Super Aguri.
Takuma Sato fez grande corrida no Canadá
Na verdade, o desempenho dos seus pilotos era um reflexo do que acontecia com a equipe, que estava mais bem organizada e constantemente apresentava evoluções para o carro. Tanto que a Super Aguri já havia somado mais pontos que a equipe mãe, a Honda, naquele momento. Só que a equipe vinha enfrentando diversos problemas, o que impedia maior crescimento. O mais grave era financeiro, já que a petrolífera SS United Group, principal patrocinadora da equipe, não vinha honrando seus compromissos firmados com Aguri Suzuki.
Além dos problemas financeiros, a própria equipe Honda vinha sabotando o desenvolvimento da sua filial. A denúncia mais grave aconteceu durante do GP da Bélgica. Antes da prova em Spa, a Super Aguri havia testado uma asa dianteira que elevou o rendimento dos carros. Porém, a matriz simplesmente proibiu que a nova asa fosse utilizada pela equipe. Com a proibição, ambos os pilotos disseram que o SA07 ficou sem condições de ser guiado.
Mesmo com todos os problemas, a equipe comandada por Aguri Suzuki não fez feio durante 2007. O SA 07 se mostrou bem mais competitivo que o horroroso carro produzido pela Honda durante toda a temporada. O vexame só não foi maior porque Jenson Button conquistou um quinto lugar no penúltimo GP do ano, realizado na China.
Embora Takuma Sato tenha marcado todos os 4 pontos da equipe, Anthony Davidson apresentou melhor desempenho nas classificações: 10×7. O problema do inglês foi mesmo o azar que, às vezes, o perseguia.
Amanhã a terceira e última parte das aventuras da Super Aguri na F1.
Chassis: Moldado em fibra de carbono, monocoque
Suspensão: Feita de fibra de carbono e alumínio, sistema push rod, molas de torção ativadas, independente (suspensões dianteira e traseira)
Motor: Honda RA808E 2.4 litros, 90°, V8, aspirado naturalmente, montado logitudinalmente, limitado a 19.000 RPM
Transmissão: 7 marchas, e uma reversa (marcha ré), sequencial, semi automática
Pneus: Bridgstone
Takuma Sato
Anthony Davidson
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Corridas: 4
Vitórias: 0
Voltas mais rápidas: 0
Posição no Campeonato de Construtores: 11°
Continuando a série sobre os carros de 2007(não são os de 2006),agora com o Super Aguri SA07.
O segundo carro do time B da Honda, foi também o mais bem sucedido da equipe. O carro causou certa polêmica, assim como o caso da Red Bull e da Toro Rosso, mas um tanto diferente. Algumas equipes alegavam que o SA07 nada mais era o Honda RA106, carro que a Honda utilizara no ano anterior, porém modificado para obter melhores resultados.
A FIA considerou o carro, e assim mesmo a Super Aguri correu. Apesar de ser na base, um RA106, o SA07 apresentava mudanças aerodinâmicas em relação ao Honda de 2006. O carro se mostrou muito superior em desempenho ao seu antecessor. Pilotados pelo experiente japonês Takuma Sato, e o inglês Anthony Davidson, o carro apesar de toda a melhora, frequentava as últimas posições do grid, disputando posições com a Spyker, a Honda e a STR, ainda que mais atrás que estes times citados.
Sato marcou os primeiros e heróicos pontos da Aguri no Gp da Espanha, chegando num merecido 8° lugar. Duas corridas após este fato, o mesmo Sato chegava em um belíssimo 6° lugar, neste Gp chegando até a ultrapassar o bi-campeão Fernando Alonso de McLaren. Ao fim do glorioso ano para a Super Aguri, o time somava 4 pontos, sua melhor colocação nos Construtores em todas as temporadas na qual competiu.
Dados:
Equipe: Super Aguri F1
Designers: Peter McCool
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Dados técnicos:
Chassis: Monocoque moldado em fibra de carbono
Suspensão: Feita de fibra de carbono e alumínio, molas de torção, sistema push rod, independente (suspensões dianteira e traseira)
Motor: Honda RA807-E, V8, aspirado naturalmente, montado logitudinalmente
Transmissão: Super Aguri, 7 velocidades e uma marcha reversa (marcha ré), eletro-hidráulica, sequencial semi automática
Pneus: Bridgestone
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Pilotos:
22 Takuma Sato
23Anthony Davidson
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Pontos: 4
Corridas: 17
Vitórias: 0
Poles: 0
Voltas mais rápidas: 0
Posição no Mundial de Construtores: 9° lugar
Corrida acabada.E Sato vai pra galera.Festa total dos japinhas e de Anthony Davidson na Super Aguri.Aquela ultrapassagem foi o ponto alto da Super Aguri.
Acima um vídeo da ultrapassagem de Sato sobre R.Schumacher e F.Alonso,e da festa da Super Aguri. |
E acima um vídeo da ultrapassagem do Sato sobre Alonso só que com narrações americanas,espanholas,japônesas e etc. |